Thom Hekelaar
Herói do laboratório
Quem é o Thom Hekelaar?
Sou supervisor de qualidade e manutenção da Profotonet desde há 8 anos. Sou responsável pela qualidade dos nossos produtos e pelo estado de todas as nossas máquinas. A carga de responsabilidade que a preservação da alta qualidade implica, torna o meu trabalho mais divertido e desafiador no dia-a-dia. Anteriormente fui diretor de um laboratório/loja de fotografia de serviços rápidos e de um estúdio de retratos fotográficos. Nos meus tempos livres, sou um apaixonado por provas de Fórmula 1; gosto de ouvir música ou de ver um filme ou uma série. Também gosto de viajar com a minha namorada. A fotografia de paisagens ou de cidades durante as nossas viagens também faz parte das minhas grandes paixões.
O que nos tem a dizer sobre a sua experiência profissional?
Após ter concluído o serviço militar, comecei logo a trabalhar. Como diretor de um estúdio/laboratório fotográfico, aprendi os segredos da profissão de um técnico de laboratório fotográfico. Durante aquele período também trabalhei como fotógrafo de casamentos. Também estive integrado em todo o processo de fotografia, revelação, impressão e montagem de álbuns. Por isso, também estou familiarizado com a técnica “handprinting” à medida das exigências do fotógrafo. Quando fui para a Profotonet, consegui melhorar os meus conhecimentos na gestão de cores, perfilar impressoras e dominar o conhecimento de muitas diferentes máquinas.
O que o inspirou para seguir a área de impressão fotográfica?
Desde criança que fui um apaixonado pela fotografia, tendo começado a fotografar quando era jovem. Quando andava na escola, aderi ao clube de fotografia e passei muitas horas no quarto escuro. Nessa altura, a fotografia preenchia-me os dias, pelo que daí até passar a exercer a nível profissional foi apenas um pequeno passo.
Pode falar-nos sobre a sua paixão pelo setor da imagem?
Fico bastante satisfeito quando vejo fotografias excelentes e é fantástico estar integrado no processo que lhes garante um tão elevado nível de distinção.
Em que medida considera que a digitalização influenciou o setor da impressão fotográfica?
No meu ponto de vista, a digitalização afetou o setor da impressão em duas vertentes. Por um lado, a necessidade de impressão sofreu uma redução. Isto porque é possível a qualquer um tirar as suas próprias fotografias com uma aceitável qualidade. Para a maioria das pessoas, basta ficar com o registo da fotografia no ecrã, não necessitando assim de a imprimir. Por outro lado, a facilidade com que você consegue constatar os resultados da fotografia diretamente no ecrã, fez com que cada vez mais pessoas começassem a fotografar a nível profissional e também a prestar os seus serviços a terceiros. Por sua vez, tal resulta num maior número de impressões que os fotógrafos também conseguem disponibilizar no mercado. Felizmente ainda há muitas pessoas que reconhecem o valor de uma fotografia impressa, sobretudo nesta era da digitalização.
O que é que mais aprecia no papel fotográfico original da Fujifilm?
Agrada-me sobretudo a qualidade das impressões e o facto de a mesma permanecer constante ao longo do tempo. A Fujifilm continua a progredir no mercado e a apresentar no mercado produtos novos e melhorados. Mas acima de tudo, o apoio da Fujifilm também se pauta por um nível de excelência.
Tem algum papel fotográfico original da Fujifilm favorito?
Na qualidade de fotógrafo à moda antiga, fiquei surpreendido com o papel Velvet, que inicialmente me deixou um pouco cético. Porém, quando conseguimos ver imagens de qualidade impressas naquele papel, é impressionante verificar como o impacto das cores consegue ser tão intenso face à ausência de quaisquer reflexos. O novo papel Maxima também me surpreendeu positivamente com o tom negro intenso e elevado detalhe das cores.
Como encara o futuro do setor de impressão profissional?
A transição do analógico para o digital provocou numa primeira fase um declínio na indústria da impressão. Porém, estamos agora a atravessar uma fase na qual as impressões e os álbuns vêm assumindo cada vez maior relevância. Notamos que os consumidores estão a apreciar de novo o valor de uma impressão, o que se traduz também na subida da procura. A fotografia e a impressão são duas artes distintas, pelo que prevejo um futuro brilhante. A impressão de fotografia de qualidade ainda exige especialização que o nosso laboratório fotográfico profissional pode proporcionar.
Que conselho daria agora aos futuros fotógrafos?
Que se destaquem pelos conhecimentos da arte fotográfica, bem como pelo domínio básico da respetiva câmara fotográfica. Para além disso, não se fiquem pela oferta de imagens digitais. Imprimam-nas para proporcionar um maior impacto junto do cliente. O impacto de uma impressão é sempre superior ao de uma fotografia no ecrã. E deixe-se surpreender por todas as possibilidades que as impressões lhe proporcionam. Por exemplo, imprima uma fotografia em Dibond ou escolha uma outra em Plexiglass e surpreenda-se com a qualidade e aspeto que estes materiais lhe conferem.